Universidades apostam forte na robótica
Robôs que jogam futebol, apanham bolas de golfe e distribuem medicamentos são uma realidade
A robótica regista um interesse crescente, tanto na investigação, como na utilização lúdica. Das universidades já saíram robôs que distribuem medicamentos e jogam futebol.
Os robôs humanóides, dotados de inteligência e capazes de reacções emocionais, já não são do domínio da ficção científica. Criados à imagem dos seus criadores, estes robôs estão cada vez mais evoluídos e "humanizados". Não só se parecem connosco, como falam e reagem às nossas atitudes e o objectivo é que sejam capazes de interagir emocional e funcionalmente com níveis de sofisticação impensáveis até há poucos anos.
Já não basta que façam o que os humanos não querem, como certas tarefas mecânicas que são executadas com perfeição, rapidez e baixos custos por máquinas. Aos robôs pede-se, agora, que pensem, sintam, brinquem e até se relacionem com os seus criadores. Utopia? Os investigadores garantem que esse é o caminho.
Na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, um grupo de pesquisa dedica-se a tentar criar uma linguagem que seja compreendida por robôs de linhagens diferentes, isto é, que tenham nascido em diferentes centros de investigação. O objectivo, explica Luís Paulo Reis, é conseguir que os robôs cooperem entre eles para que, no futuro, colaborem também com pessoas, em cenários como incêndios, operações de salvamento, expedições espaciais ou conflitos armados.
in DN
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